Prefeitura deve R$ 9,7 mi e Santa Casa pode suspender atendimento


Em depoimento na tarde desta segunda-feira (10) à CPI da Saúde, o provedor da Irmandade de Misericórdia, Murillo Antônio Moraes de Almeida, revelou que a Prefeitura de Campinas tem uma dívida que chega a R$ 9,7 milhões com a instituição. Segundo ele, a situação está se tornando insustentável e que os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da unidade podem ser suspensos a qualquer momento.
 O déficit mensal da prefeitura com a instituição, segundo Almeida, é de cerca de R$ 400 mil, que vem se acumulando desde 2008. 
Próximos depoimentos
O próximo depoimento à CPI será da diretora da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) Maria Filomena Gouveia Vilela, na quinta-feira (20) às 14h30, na Câmara Municipal. A Comissão já ouviu os diretores dos hospitais Ouro Verde, Mário Gatti, Maternidade e Cândido Ferreira. Os depoimentos desta segunda-feira (10) completaram a sétima reunião da CPI.
 
O prazo para a conclusão das investigações, que começaram este mês, é de 90 dias e pode ser prorrogado por mais 30. A comissão é presidida pelo vereador Arly de Lara Romêo (PSB) e tem Petterson Prado como relator. Francisco Sellin (PDT), Dário Saadi (DEM), Sérgio Benassi (PCdoB), Zé do Gelo (PV) e Artur Orsi (PSDB) completam a CPI.