Cielo se poupa e vai à final dos 100 m livre em primeiro; Fratus fica fora


Cielo abriu larga vantagem na primeira metade da prova e, após a virada, passou a administrar. Permitiu que Shaune Fraser se aproximasse, assim como o cubano Garcia Hanser. Os três terminaram a prova praticamente juntos, mas apesar disso o brasileiro confirmou o melhor desempenho e segue como favorito à conquista da medalha de ouro em Guadalajara.
Na sexta, Cielo sofreu um mal-estar e chegou a ser encaminhado a um hospital para exames. O médico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Marcus Bernhoeft, minimizou o episódio e culpou uma "angústia" do atleta. Em Guadalajara, o nadador tem a responsabilidade de defender o posto de mais importante representantes brasileiro, um dos mais destacados do mundo.
Cielo tem quatro medalhas pan-americanas (três de ouro e uma de prata), conquistadas no Rio de Janeiro, em 2007. Além disso, é recordista mundial dos 100 m, além de campeão olímpico e recordista mundial dos 50 m livre. Em Guadalajara, ainda competirá nos 50 m e nos revezamentos 4x100 m livre e 4x100 medley.
Bruno Fratus entrou na água na segunda bateria e ficou abaixo do esperado. Virou em quarto e, na reta final, conseguiu alcançar a terceira colocação. Terminou com tempo de 50s51, atrás do americano Douglas Robison, com 49s09, e do paraguaio Benjamin Hockin, com 49s91. Acabou apenas na 11ª colocação fora da final.
O grande feito do fluminense Bruno Fratus, até o momento, foi bater Cielo em sua melhor prova, os 50m livre, no Troféu Maria Lenk, em maio. No entanto, provou que segue em evolução ao repetir o feito na semifinal do Mundial de Xangai - terminou com a quinta colocação na final. Em Guadalajara, encara novamente o mais destacado nadador brasileiro em busca de mais resultados positivos.