Ao distribuir 2011 abraços em um intervalo de 10 horas no centro de Ribeirão Preto, o professor Gilberto Cruz, de 49 anos, comemorou mais um recorde para a sua extensa lista de marcas diferenciadas.
Nesta quarta-feira (27), ele esteve no calçadão, entre 8h e 18h, e concretizou o 41º recorde da sua carreira. "Tenho tudo comprovado em casa. Por exemplo: já fiquei dez dias embaixo da água, 55 horas em cima de um cavalo, dentre outros. Esse é mais um", disse Gilberto Cruz, que dá aulas em São Paulo em um cursinho militar.
Apesar das marcas alcançadas, o professor e estudante de pedagogia - a sexta graduação da vida dele - disse que não tem intenção de mandar os números para o Guinness Book, o livro de recordes. Para ele, o periódico tem certificação duvidosa. "Já mandei algumas marcas minhas, mas eles não registraram. Precisei ir até o Japão, convidado pelos próprios japoneses, para comprovar alguns dos meus feitos. Mesmo assim o pessoal do Guinness não reconhece", lamentou.
O objetivo de chegar aos 3 mil abraços não foi alcançado. Porém, os 2011 abraçados, segundo ele, é um recorde. “A gente havia planejado como objetivo chegar aos três mil. A quantidade (2011) é expressiva e eu estou feliz”, explicou o professor, que precisou tomar remédios para amenizar as dores no joelho depois de tantos abraços. "Assim que terminei, precisei tomar antibióticos. Meus tendões dos dois joelhos estão doloridos. Agora preciso descansar", declarou.
Coincidência
O professor Gilberto Cruz não parou nos 2011 abraços para fazer referência ao ano em que a marca foi alcançada. Em entrevista ao EP Ribeirão, Cruz garante que foi por acaso. "Foi coincidência. Nem havia percebido isso. Em todo caso, é um número bacana", disse.