Polícia prende suspeito por estupros com Uno vermelho

Um homem de 46 anos foi preso por suspeita de praticar estupros no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, por volta das 14h30, desta sexta-feira (29). No distrito, duas pessoas foram vítimas de violência sexual neste mês.
Segundo a polícia, o suspeito estava circulando pelas ruas da Cidade Universitária com um Uno vermelho furtado. As denúncias de moradores em redes sociais, blogs, emails e que também chegou até a Polícia Militar, de forma anônima, é de que o estuprador ronda as ruas do local com o veículo do modelo localizado.
Segundo o policial Ricardo Aparecido Magalhães, o carro foi furtado no dia 1° de junho na Avenida John Boyd Dunlop e estava com a placa adulterada. "Ele foi preso na rua aonde reside uma vítima do estuprador e negou todas as acusações de estupro. As vítimas já foram contatadas para fazer o reconhecimento que ficará a cargo da Polícia Civil”, disse Magalhães.
O suspeito, que estava foragido por crimes envolvendo furto, do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia, desde abril deste ano. Ele foi encaminhado para o 7° Distrito Policial (DP) e depois levado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que fica no 5° DP. Como estava foragido, ele retornará para a prisão e também vai responder pelo furto do carro. O reconhecimento das vítimas dos estupros também será feito, mas ainda não há data para isso.
A polícia não divulgou o nome do suspeito.
Saiba mais:
Denúncia
O local de circulação descrito nas redes sociais envolve Avenida Atílio Martini, conhecida como Avenida 2, uma das principais vias de acesso à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Um muro foi pichado no início do mês como forma de protesto aos atos violentos e vários cartazes foram colocados em postes do distrito para alertar os moradores.
A informação sobre o veículo não é confirmada pela Delegacia da Defesa da Mulher, que entre as denúncias de estupro na cidade, investiga o caso de uma universitária, de 26 anos, que foi vítima no dia 1º de julho. As imagens deste crime, que estão na delegacia não foram reconhecidas pela vítima. No entanto, podem ajudar no reconhecimento do suspeito preso e também na relação com o envolvimento no sequestro relâmpago seguido de estupro da universitária. Procurada pela reportagem EP Campinas, a delegada-adjunta Lícia Cordeiro, preferiu não comentar o assunto.